situações que podem ser confundidas com sincope
Antes de falarmos especificamente sobre as causas de desmaios, é importante saber diferenciar as síncopes de eventos graves, como AVC (leia: AVC | ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL | DERRAME CEREBRAL), paradas cardíacas ou morte súbitas.
No AVC, também conhecido como derrame cerebral, o doente pode até apresentar uma queda por perda de força dos membros inferiores, mas, em geral, ele não desmaia, ou seja, não perde a consciência. Nos casos de AVC que ocorrem perda da consciência, a recuperação não é rápida e quase nunca completa. Se o paciente desmaia e posteriormente acorda apresentando sequelas, tais como paralisia dos membros, boca torta, desorientação ou incapacidade de falar, isso é um AVC e não uma síncope.
Na parada cardíaca, também chamada de morte súbita, o paciente perde a consciência, cai e permanece no chão sem respirar e sem pulso (sem batimentos cardíacos perceptíveis). Se não forem imediatamente iniciadas as manobras de ressuscitação, o paciente evolui para o óbito. Uma parada cardio-respiratória, obviamente, não é um desmaio.
É muito importante também diferenciar as síncopes verdadeiras das histerias ou simulações, que recebem vários nomes na prática médica: distúrbio neurovegetativo, transtorno conversivo ou disfunção autonômica somatóforme. Não são síncopes reais e o paciente muitas vezes realiza estas simulações de modo inconsciente. Ele realmente acredita que desmaiou.
Outra situação que pode ser confundida com síncope é uma crise epilética. Às vezes, a distinção é difícil em um primeiro momento, principalmente se a crise não tiver sido testemunhada por ninguém. Em geral, o paciente com crise epilética não se recupera tão rapidamente após retomar a consciência. Muitas vezes, o indivíduo apresenta crises convulsivas não testemunhadas e só é encontrado caído no chão, já acordado, mas meio desorientado, com poucas forças. A presença de mordidas na língua, o fato do doente ter as