Simonsen x Gudin
Roberto Simonsen: desenvolvimentista pioneiro, foi um defensor radical e intransigente da industrialização do país e da proteção do Estado às indústrias nascentes
Eixos estruturantes das formulações:
1) Industrialização como forma de superar a pobreza
2) Não basta criar industrias, a industrialização deve ocorrer de forma integrada entre setores, atingindo também (e principalmente) as chamadas indústrias de base (aço, química, pesada etc.).
3) o sucesso do projeto de industrialização dependia da participação do Estado, através do protecionismo e planejamento, que são instrumentos indispensáveis para a promoção do desenvolvimento. A intervenção estatal, no entanto, deveria ir além dos mecanismos indiretos e incluir investimentos diretos nos setores básicos em que a iniciativa privada não se fizesse presente.
Achava que o Brasil deveria depender menos de importações.
Eugenio Gudin: economista, expoente da escola monetarista no Brasil. Conservador, adversário da atuação do Estado na Economia. Foi ministro da fazenda de Café filho, adotou uma política econômica ortodoxa (promoveu uma política de estabilização econômica baseada no corte das despesas públicas e na contenção da expansão monetária e do crédito, o que provocou uma crise em setores da indústria.). Fez oposição a GV, JK e JG. Apoiou a ditadura. Implementou a instrução 113 da SUMOC.
Como economista, criticava a industrialização e defendia a “vocação agrícola” do país; era defensor do capital estrangeiro e opôs-se à criação da Petrobrás
Pontos principais do pensamento de GUdin:
1) redução da intervenção do Estado na economia
2) busca equilíbrio monetário-financeiro (mesmo que isso possa acarretar piora nos indicadores de produto e emprego)
3) oposição aos projetos de atuação do Estado em prol da industrialização.
A hipótese teórica central, em que se baseia todo o pensamento de Gudin, é a existência de pleno emprego na