Simmel e o individualismo
Leopoldo W. http://books.google.com.br/books?id=b2BtP6iTw6sC&pg=PA492&lpg=PA492&dq=formas+de+individualismo+em+Simmel&source=bl&ots=gBavFGN-f7&sig=7XE1V8JQf8qaG6d6J9_x-Def4co&hl=pt-BR&sa=X&ei=UHxmUqq_ENLSkQes14HQBA&ved=0CFEQ6AEwBA#v=onepage&q=formas%20de%20individualismo%20em%20Simmel&f=false Rate This
O autor começa por definir que é universalmente aceito que a Renascença fez nascer entre os europeus a individualidade. É também nesse período que se difundem as vontades de poder, fama, prestígio e distinção num grau elevado.
A partir do século XVIII, no entanto, a individualidade assume um novo caráter, não mais de distinção, mas de liberdade.
Essa concepção pode ser notada no plano econômico nos fisiocratas, que exaltavam o livre comércio como a manifestação natural das coisas; no plano filosófico em Russeau, que acreditava que todo mal era advindo das pressões e violências praticadas pela sociedade sobre o indivíduo; ou no plano político, com especial enfoque para a Revolução Francesa, que defendia a liberdade como valor universal, chegando até mesmo a proibir a união dos trabalhadores em torno de seus interesses.
As limitações produtivas (materiais e intelectuais) eram evidentes nos privilégios das classes superiores (estamentais), no controle despótico do comércio, na servidão dos camponeses e na intolerância religiosa. As opressões exercidas por tais instituições causaram seu declínio e o surgimento do ideal da liberdade individual.
O individualismo, que pregava a igualdade natural entre os indivíduos, defendia a idéia de que todas essas desigualdades eram artificialmente produzidas. Assim, quando essas fossem destruídas, teríamos o homem perfeito livre de qualquer desigualdade manifesta. Surge a concepção de um homem ideal, genérico, que seria a essência dos demais.
O homem só é completamente bom e valoroso quando se torna livre de pressões externas e é unicamente ele mesmo,