Silício nos processos de fabricação de células fotovoltaicas
1. INTRODUÇÃO
A exploração intensa das reservas esgotáveis de combustíveis fósseis e os danos causados ao meio ambiente apresentam um cenário preocupante para o próximo século. Nesse contexto assume crucial importância a busca de fontes alternativas de energias renováveis e não poluentes, como a solar. A energia solar fotovoltaica é obtida através da conversão direta da luz em eletricidade (Efeito Fotovoltaico). Edmond Becquerel relatou o fenômeno em 1839, quando nos extremos de uma estrutura de matéria semicondutora surge o aparecimento de uma diferença de potencial elétrico, devido à incidência de luz. No processo de conversão da energia radiante em energia elétrica a célula é a unidade fundamental. O silício é o segundo elemento mais abundante no globo terrestre. Em 1993 a produção de células fotovoltaicas atingiu a marca de 60 Mwp. O silício é explorado sob diversas formas: monocristalino, policristalino e amorfo. Outros materiais alternativos estão sendo testados para essa aplicação, como exemplo as células de filmes finos, em que seu processo de fabricação requer menor custo, porém sua eficiência energética é baixa se comparada com as de silício convencional. Mas sua aplicação é melhor em equipamentos de baixo consumo.
2. CAPTAÇÃO DA ENERGIA SOLAR
A superfície da atmosfera terrestre e das nuvens absorve, reflete e dissipa uma parcela da radiação solar. Parte dessa energia pode ser captada e utilizada à produção de calor e eletricidade. Sistemas e dispositivos aplicativos das mais diversas tecnologias são utilizados, como por exemplo, de aplicação direta, sistemas coletor solar para aquecimento de água e abastecimento residencial (predial), que vem desenvolvendo ampla expansão de aplicação no Brasil, e também as células fotovoltaicas, para coleta de energia solar e posterior armazenamento de energia elétrica produzida, a qual, tem o silicio como principal materia prima, sobre esse tipo de componente, sera focalizada a argumentação, objetivando o