Silagem de milho
As plantas têm seu crescimento variável conforme a época do ano, alternando períodos de maior e menor crescimento. Quando se tem um número constante de animais que se alimentam desta forragem constantemente, observam-se períodos em que há falta desse volumoso e, por outro lado, tempos em que há sobra do mesmo. Também ocorre variação na qualidade da forragem. Assim, para que consiga constância na qualidade alimentar dos animais, há a necessidade do armazenamento de volumosos.
A conservação do excesso de forragem, produzida na época de abundância, para suprir as necessidades de alimentação dos animais nos meses de escassez é fundamental para a manutenção de um programa sustentado de produção animal.
Com a paulatina substituição dos sistemas extensivos de produção de leite ou carne, por sistemas intensivos, baseados na maximização da expressão do potencial genético dos bovinos, observou-se uma crescente demanda por silagem de boa qualidade.
As culturas de milho e sorgo têm sido as espécies mais utilizadas no processo de ensilagem, por sua facilidade de cultivo, altos rendimentos e especialmente pela qualidade da silagem produzida, sem necessidade de aditivo para estimular a fermentação.
A ensilagem de milho e sorgo deve ser feita quando as plantas atingirem um nível de matéria seca adequado, preferencialmente entre 28 e 35%, considerando-se a massa total.
Uma vez que todo o ar tenha sido retirado do silo e o processo enzimático de respiração das plantas concluído ocorre um processo de fermentação láctica, no qual bactérias produzem ácido láctico através da fermentação dos carboidratos presentes no milho e no sorgo.
Para se produzir uma silagem de alta qualidade é muito importante estar atento a algumas regras básicas, que se iniciam antes mesmo do plantio propriamente dito. E muitos desses cuidados não vão custar nada a mais para o produtor e poderão resultar numa silagem de melhor qualidade e menor custo. 1. 1) ESCOLHA DA