Signos ideologicos
É possível dizer que qualquer objeto, som, palavra capaz de representar uma outra coisa constitui signo. Na vida moderna, todos nós dependemos do signo para vivermos e interagirmos com o meio no qual estamos inseridos. Para o homem comum, a noção de signo e suas relações não são importantes do ponto de vista teórico, mas ele os entende de maneira prática e precisa. A utilidade do signo vai além do que imaginamos: ao dirigirmos, por exemplo, precisamos constantemente ler e analisar discursos transmitidos pelas placas de trânsito, pelas luzes do semáforo, pelas reações do veículo ao meio ambiente etc. O homem intelectualizado não vive sem o signo, precisa dele para entender o mundo, a si mesmo e às pessoas com as quais mantém relações humanas.
O signo é composto por uma matéria, podendo ser o som, a cor, a massa, o sinal gráfico, o movimento e até outras coisas mais. A partir disso podemos destacar a marca como um signo ideológico, pois é criada por pessoas que procuram carregá-la de sentidos a partir de seu meio social, para provocar ações e reações no contexto em que são inseridas.
O signo é o elemento base, para sustentarmos a relação entre, marca e propaganda, pois é a partir do mesmo que podemos construir as ideologias vigentes no mundo. A marca pois também é criada a partir de signos, visando sempre passar uma ideologia que vai além da simples venda de produtos, criando novos costumes, pensamentos e direcionamentos que a sociedade, muitas vezes, não percebe, pois ela trabalha basicamente com o inconsciente, por meio das associações, que na maioria das vezes remetem à marca. Fazendo com que esta fique fixada na mente dos potenciais consumidores, que depois de conquistados passam apenas a seguir seu emocional,
procurando satisfazer as “carências” humanas, adquirindo os produtos, ou melhor, algumas vezes apenas a marca, para suprir essas “carências”, tais como felicidade, poder, auto-estima, amor e outras coisas mais. Tudo que é