Engenharia
Por Wagner Herrera
23/05/2007
Introdução
Este artigo inicia uma série pertinente às Escolas do Pensamento Estratégico, tendo como fonte principal o livro “Safári de Estratégias” de Henry Mintzberg, Bruce Ahlsltrand e Joseph Lampel, escrito em 1998 e editado em Porto Alegre pela Bookman em 2000, embora que outros autores e articulistas também foram consultados. Cada artigo será relacionado à uma escola perfazendo dez ao todo; embora não prometa celeridade no trabalho, proponho-me concluí-lo num tempo razoável.
As escolas estratégicas estão constituídas em três grandes grupos, a saber:
1. Escolas Prescritivas, baseadas num processo de visão e concepção analítica, formal, matemática e conceitual; preocupadas como a forma de fazer.
2. Escolas Descritivas, alicerçados em processos de caráter situacional, cognitivo, de aprendizagem e cultural.
3. Escolas Configuracionais, firmadas em processos estruturais e conjunturais, isto é, em forças ambientais externas e internas.
Difícil afirmar qual foi a primeira escola a enfileirar as seguinte, assim dataremos os trabalhos iniciais dos emblemáticos de cada escola do pensamento estratégico.
O termo design, da língua inglesa foi traduzido por ‘concepção’, daí a citação – “Escola da Concepção”. Sua origem seminal encontra-se nos trabalhos de: Philip Selznic, ‘Leadership in Administration’ – 1957 - California University; que introduziu o conceito de “competências distintivas, discutindo o conceito de se reunir o – estado interno – da organização com suas expectativas externas, sugerindo incluir política na estrutura social da organização. As iniciativas das ações mais tarde vieram a ser chamadas de - implementação”.
Alfred D. Chandler, ‘Strategy and Structure’ – 1962 – MIT; cuja contribuição está na associação das estratégias às forças ambientais representadas no modelo SWOT – forças, fraquezas, oportunidades e ameaças e consideração do conceito pela primeira vez enunciado