Signo e ideologia
UnU DE SÃO LUÍS DE MONTES BELOS.
CURSO: 1º ANO LETRAS
GEANE
IDAIZA
MARIANY
PATRÍCIA
RAQUEL GURGEL
SIGNO E IDEOLOGIA
SÃO LUÍS DE MONTES BELOS
NOVEMBRO DE 2009
GEANE
IDAIZA
MARIANY
PATRÍCIA
RAQUEL GURGEL
SIGNO E IDEOLOGIA
Trabalho apresentado à disciplina Lingüística I, ministrada pelo professor Élio Graciano, no curso de Letras da UnU de São Luís de Montes Belos da Universidade Estadual de Goiás.
SÃO LUÍS DE MONTES BELOS
NOVEMBRO DE 2009
A consciência da importância de estudar a natureza do signo para reconhecer os tipos de discursos levou o pensador russo Mikhail Bakhtin a formular um dos mais férteis pensamentos sobre o assunto. É impossível afastarmos do estudo das ideologias a reflexão acerca dos signos, por formarem praticamente uma unidade.Há entre eles tal relação de dependência que a possibilidade de compreender os valores e idéias contidas nos discursos implica reconhecer a natureza dos signos que os constroem. Temos, conforme Bakhtin, que o signo é um elemento, por natureza, ideológico. “Tudo que é ideológico possui um significado e remete a algo situado fora de si mesmo, [...], tudo que é ideológico é signo. Sem signos não existe ideologia”. (BAKHTIN,2002:31). Isto é, o signo é um instrumento de dominação que se utiliza do seu forte convencimento entre os seres, alienando a consciência humana, inclusive mascarando a realidade, fato que existe devido, e somente por isso, através dos signos. Os signos também são objetos naturais e específicos. Por outro lado, todo produto natural, tecnológico, ou de consumo, pode vir a ser signo e adquirir uma atribuição que ultrapasse suas próprias particularidades. O signo não se justifica apenas como fragmento da realidade; ele também reflete e refrata uma