Significados Culturais das cores primarias e secundaria
Introdução
Para Aristóteles, as cores eram uma das propriedades dos objetos, assim como peso, material e textura – posteriormente Leonardo da Vinci refutaria essa ideia, afirmando que elas seriam propriedades da luz (e não dos objetos). Ele também afirmou que o preto e o branco não são cores, mas extremos da luz. Foi, no entanto, o físico inglês Isaac Newton que realizou os principais experimentos e revolucionou os conhecimentos sobre a luz e a composição das cores. Estudiosos contemporâneos ampliaram tais conceitos, acrescentando ainda os aspectos psicológicos envolvidos. Dessa forma, diz-se atualmente que a cor é vista (impressiona a retina), é sentida (provoca uma emoção) e é construtiva (tem valor de símbolo e capacidade de construir uma linguagem que comunica uma ideia).
- A estrutura psicológica da cor
São cinco os tipos de contrastes psicodinâmicos das cores que produzem no homem diversos tipos de sensações de forma inconsciente, tais como:
Temperatura: sensação de que certas cores são quentes, frias ou mornas;
Simultaneidade: sensação de modificação das cores quando vistas em conjunto, dentro de certo arranjo espacial, especialmente em se tratando de tonalidades complementares, em decorrência de que a visão gera na retina o contraste sucessivo da cor complementar;
Dimensão: sensação de que a cor tem efeito próximo, distante ou estático;
Peso e tamanho: sensação de que as cores mais escuras são menores e mais pesadas e as mais claras são maiores e mais leves;
Sabor: sensação de que as cores quentes estimulam o apetite: são mais claras, doces e mais “comestíveis”; e de que as cores frias desestimulam a apetência: são mais escuras e amargas, sendo porém mais aceitas como as cores “bebíveis” dos vinhos tintos, do café e dos licores.
- Cores Quentes e Frias
O que são? As cores quentes (aquelas associadas ao sol e ao fogo – amarelo, vermelho e laranja)