As cores na comunicação
O homem reage à cor de acordo com suas condições físicas e suas influências culturais.
A cor é: • vista: impressiona a retina • sentida: provoca uma emoção • construtiva: tem um significado próprio, tem valor de símbolo e capacidade de construir uma linguagem que comunique uma idéia.
Para estudar a cor como informação comunicacional, é preciso analisá-la sob a ótica de cada um dos três tipos de códigos que participam na construção da informação cromática: - Códigos primários: baseia-se na predisposição humana à leitura das cores. Nessa dimensão, analisa-se a construção físicoquímica dos estímulos e como funciona a percepção humana a eles. - Códigos secundários: é a ordenação e classificação dos estímulos cromáticos, manipulados pela linguagem verbal. - Códigos terciários: são os códigos culturais, socialmente compartilhados, armazenados e transmitidos de geração para geração.
Códigos primários
São os primeiramente ativados quando se observam as cores. Refere-se à decodificação da cor pelo aparelho óptico e pelo cérebro. Esse processo se baseia em estruturas preexistentes e por sistemas informacionais hereditariamente transmitidos. São considerados invariantes. 1. A recepção da informação visual Os objetos se manifestam aos nossos olhos por meio do reflexo de inúmeros feixes luminosos que os atingem. Todo o espaço tridimensional é ocupado por vetores luminosos em todos os sentidos. A projeção desses feixes que atingem as pupilas de nossos olhos definem nosso campo visual, uma área de quase 180°.
A imagem se forma pela passagem da luz pela pupila, em seguida atravessando o cristalino (uma lente biconvexa) que converge os raios luminosos para a retina, uma membrana fotossensível, cuja camada nervosa é a responsável pela visão. O cristalino é o responsável pela perfeita projeção das imagens na retina. A precisão de foco da