Sifilis

A sífilis é uma doença infectocontagiosa que tem como bioagente um espiroqueta denominado treponema pallidum,de transmissão predominante sexual ou materno-fetal. Manifesta-se de forma sistêmica, com período de latência e surtos de agudização dos sintomas, apresentado ainda, evolução crônica, quando não tratado adequadamente. O Treponema pallidum pode produzir, respectivamente, a forma adquirida ou a forma congênita da doença. É uma doença que apresenta distribuição mundial, constituindo no mundo e no Brasil um importante problema de saúde publica. Estima-se que 40% das mulheres grávidas com sífilis não tratada evoluam para perda fetal e que mais de 50%dos recém nascidos de mães com sífilis não tratada ou tratada de forma inadequada, não manifestem sinais evidentes da doença logo ao nascimento, retardando o seu diagnostico, produzindo conseqüentemente, complicações para a criança no futuro.
A descoberta da penicilina na década de 40 reduziu sensivelmente a prevalência da sífilis nos anos seguintes. No entanto, a partir da década de 60e, particularmente na década de 80 tem se verificado uma tendência mundial de recrudescimento da doença na população em geral e, especialmente, dos casos de sífilis congênitas, colocando para a saúde publica um enorme desafio na atualidade. De acordo com o ministério as saúde a taxa de transmissão vertical da sífilis em mulher não tratada é superior a 70% quando estas se encontram nas fases primarias e secundaria e de 10 a 30,quando se encontram nas fazes latentes ou terciárias. Reconhecendo a sífilis congênita como um importante problema de saúde publica, o ministério da saúde a incluiu entre as doenças de notificação compulsória desde o ano de 1986 e lançou em 1993 o projeto de eliminação da sífilis congênita, seguindo proposta de controle da doença nas Américas elaborada pela organização mundial de saúde e organização pan-americano de saúde e inclui a sífilis em gestantes na lista de doenças de notificação compulsória no ano de