Introdução: O processo adolescer reflete uma transição na questão fisiológica e nas interações socioculturais do indivíduo. Sendo assim, esse desenvolvimento tende a ser guiado, por aqueles que possuem UM conhecimento mais amplo ou seguro sobre a sexualidade. Os educadores por sua vez, tentam participar ativamente desta etapa, entretanto observa-se que muitos sentem desconforto ao discutir o tema sexualidade com os adolescentes, e não possuem o melhor esclarecimento para trabalhar a educação sexual de forma eficaz. Desta maneira observa-se à articulação dos profissionais da saúde com escola, e demonstra-se a participação ativa do enfermeiro na construção do conhecimento dos educadores, prestando seu serviço de maneira assistencial, auxiliando na sensibilização e no desenvolvimento dos Programas de Saúde Escolar e na implantação destas ações básicas nas escolas. Objetivos: Proporcionar aos educadores embasamento científico e metodológico com vistas à melhoria das condições de aprendizagem e à socialização dos adolescentes, no que tange à sexualidade. Metodologia: O projeto “Interação Universidade e escola pública: capacitação de alunos e professores da Educação Básica” desenvolveu o subprojeto “Adolescência e Sexualidade: uma abordagem voltada para a integração social”, com 50 educadores de escolas públicas da Secretaria de Desenvolvimento Regional de Maravilha – SC, através de 5 encontros com oficinas mediadas por diversos profissionais. Resultados: Constatou-se que a concepção dos professores sobre sexualidade, adolescência e atuação do enfermeiro na escola. Quanto às estratégias observa-se que os professores possuem dificuldades para trabalhar sexualidade como tema transversal, e atribuem a responsabilidade ao professor de biologia. Nesse contexto destaca-se que as estratégias precisam ser democráticas e participativas, permitindo que o adolescente se manifeste e sinta-se parte desse processo. Conclusão: Evidenciou-se que a atuação do enfermeiro nas escolas é