Sexologia
algumas áreas da medicina (andrologia, ginecologia e a anatomia dos órgãos sexuais) psicologia, sociologia e antropologia do comportamento sexual neurociências (o estudo da base da resposta sexual e a complexidade do comportamento sexual) psiquiatria (parafilias, assim como desordens que levam a inadequações) a epidemiologia das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs)
A sexologia também toca questões mais amplas, como o conceito de saúde sexual,1 aborto, saúde pública, controle de natalidade, abuso sexual, entre outros.
Índice
1 Da Revolução Sexual aos dias de hoje2 2 A Sexologia na Prática Clínica 3 Disfunção, Desvio e Inadequação 3.1 Disfunção 3.2 Desvio (Parafilia) 3.2.1 Classificação das parafilias 3.3 Inadequação 3.4 Outros distúrbios 4 Ver também 5 Referências
Da Revolução Sexual aos dias de hoje2
Podemos atribuir a Freud a "descoberta da sexualidade": estudando queixas de suas pacientes histéricas, observou que a maioria delas apresentava evidentemente sua sexualidade comprometida. Aprofundando os estudos neste campo, um de seus discípulos dissidentes, Wilhelm Reich, conclui que a perturbação da genitalidade não seria apenas um sintoma (como apontava a linha freudiana), mas o sintoma definidor das neuroses. Dava grande importância à livre expressão dos sentimentos sexuais nos relacionamentos, propondo como meta da terapia das perturbações psicológicas a libertação dos bloqueios do corpo.3 Posteriores leituras de Reich nos anos 1960 deram força ao movimento hippie.
Alfred Kinsey, considerado o pai da sexologia, contribuiu para as pesquisas sobre a sexualidade humana com um conjunto de estudos que ficou conhecido como o Relatório Kinsey,