Sexologia
CURSO: Formação em Psicanálise Clínica
ALUNO: Martinho Lutero Bauermeister
Módulo
SEXOLOGIA
SÃO PAULO
2010
Neste trabalho a palavra sexo designa, em primeiro lugar os dois grandes grupos de seres viventes que conhecemos sob a denominação de masculinos e femininos, ou machos e fêmeas. Em um sentido mais restrito, “sexo” e “sexual” significam qualidades ou propriedades físicas ou psíquicas. Todavia, na opinião corrente a palavra “sexual” aplica-se ao processo das relações entre os sexos, levando algumas pessoas a pronunciarem-na com um certo tom de desprezo; até mesmo a palavra “sensualidade” foi atingida por essa depreciação, dificultando à sexologia se conduzir em face dessas intrusões da moral em seu domínio.
Devido à desconsideração em que caiu a expressão “sexual” foi necessário procurar uma palavra que a substituisse. E, por ironia do destino, escolheu-se a palavra “erótica”, termo que durante séculos servira precisamente para designar produções literárias especiais, particularmente livres.
No fundo, sexualidade e erotismo têm a mesma significação. Ambas as expressões designam a sexualidade psicofísica.
De acordo com a visão predominante, a vida sexual humana consiste essencialmente num esforço de se pôr os próprios genitais em contato com os de alguém do sexo oposto. E, como fenômeno acessório e introdutório, acham-se associados o olhar este corpo alheio, tocá-lo e beijá-lo. Supõe-se que tal esforço surja na puberdade (idade da maturidade sexual), com objetivo à reprodução. Não obstante, sempre foram conhecidos certos fatos que não se adaptam a estreita estrutura desta visão.
É fato marcante existirem pessoas que só são atraídas por indivíduos de seu próprio sexo e pelo órgão genital deles.
De igual modo é notório existirem pessoas cujos desejos se comportam exatamente como os sexuais, porém desconsideram inteiramente o órgão sexual ou sua utilização