Setor publico
O CRESCIMENTO DA PARTICIPAÇÃO DO SETOR PÚBLICO NA ATIVIDADE ECONÔMICA
No final do século XIX verificou-se um intenso processo de formação de grandes monopólios, que passaram a limitar a oferta e a aumentar os preços.
Assim já no começo do século XX colocou-se em duvida o papel da “mão invisível”, de Adam Smith e os governos começam a interferir na economia a fim de conduzir os mercados a resolver os problemas fundamentais da economia, ou seja, o que produzir, como e para quem.
As novas funções do Estado se intensificam a partir da Teoria geral de Keynes, em 1936, e também pelas seguintes razões: desemprego: governo cria obras de infra-estrutura para absorver grandes quantidades de mão de obra. Crescimento da renda per capita: gera aumento da demanda de bens e serviços públicos (educação, saúde e lazer) mudanças tecnológicas: demanda maior infra-estrutura rodovias e ferrovias, mudanças populacionais: aumento de despesas com educação, moradia, saúde efeitos da guerra: suprir as necessidades básicas da população fatores políticos e sociais: novos grupos sociais passam a ter maior presença política demandando assim novos empreendimentos públicos ( universidades, creches ) mudanças da previdência social; Hoje constitui-se em um instrumento de distribuição de renda surgimento de mercados financeiros – regulamentação comércio internacional – regulamentação entre nações
AS FUNÇÕES ECONOMICAS DO SETOR PUBLICO
Função alocativa – está associada ao fornecimento de bens e serviços não oferecidos adequadamente pelo sistema de mercado,
Esses bens são denominados bens públicos, tem por principal característica a impossibilidade de excluir determinados indivíduos de seu consumo, uma vez delimitado o volume de produção.
Logo bens públicos não fazem parte do principio da exclusão que diz que quando o consumo do individuo A de determinado bem implica que ele tenha pago o preço do bem, o individuo B, que não pagou por esse bem, será excluído do consumo.