Setima Instruçao
Ao Oriente da Loja, entre o símbolo do Sol e da Lua, no meridiano e acima do trono do Venerável, brilha o Delta Luminoso com o Olho Divino ao centro, olho que nunca dorme, sempre vigilante, que tudo vê e, portanto tudo conhece.
O Sol e a Lua são as luminárias que derramam sua luzes sobre a Terra.
No alfabeto grego encontramos o Delta como a quarta letra, sendo sua representação gráfica o triângulo equilátero.
Este triângulo equilátero, que aos olhos da geometria é a primeira das figuras perfeitas formada por linhas retas, imagem do ternário, que equivale ao número 3. Esta perfeição em suas formas levou os povos antigos a adotá-lo como simbolo do Eterno, o infinitamente perfeito, o primeiro ser, a primeira perfeição.
A lei da dualidade é universal e está representada pelas duas pontas deste polígono de três lados. Quando duas forças diferentes da natureza se unem, surge um terceiro estado, no ponto onde se unem. O terceiro ponto ou lugar da materialização é a Criação e a Perfeição. Sua analogia ao 3 também representa os três aspectos da Divindade do GADU, que seja, sua onipresença, onipotência e onisciência.
Suas três linhas e três ângulos formam um todo, completo e indivisível. Todos os outros polígonos se subdividem em triângulos e são compostos por triângulos, o que forma deste, a base de construção de todas as superfícies.
Seus simbolismos são muitos. Desde os ângulos representarem Luz, Trevas e Tempo; Perfeição, Harmonia e Sabedoria, ou Sabedoria, Força e Beleza – atributos de Deus -, Sal, Enxofre e Mercúrio – para os Hermetistas o princípio da obra de Deus -, Mineral, Animal e Vegetal – os três reinos da natureza -, Nascimento, Vida e Morte – três fases da revolução perpétua onde Deus governa sem ser governado -. O triângulo representa ainda a Tríade, ou Trindade, Triada, em grego, Trindadem, em latim, Trimurti, em sânscrito. A letra delta e o sentido que carrega originou a palavra Deus no sânscrito, Diaus, e nas línguas latinas, Dia