Sesc
O Centro de Cultura deve estar ligado ao processo de criação permanente, sendo este, um gerador contínuo de novas propostas e discursos. No projeto SESC
Mogi, o conceito da transformação está presente tanto com seu programa arquitetônico e seus espaços, quanto em relação a sua concepção formal e paisagística, estando sempre em constante mudança e incentivando isso nos usuários, permeando o inusitado, assemelhando-se a um camaleão em sua capacidade de mutação, tornando a edificação uma referência visual do Município.
Toda pessoa que entra em um centro cultural deve viver experiências significativas e deve sentir-se bem em qualquer ambiente, para isto, os espaços devem estar relacionados com atributos ambientais para seu bom funcionamento além da democratização dos espaços, dos acessos, da integração do publico, da comunicação do interior com as atividades exercidas e com as áreas externas.
Propõem-se
então
espaços
que
contenham
tais
características,
confortáveis e com acabamentos simples, reversíveis, multidisciplinares, integradores e interdependentes.
Transmitirão
a
sensação
de
liberdade
criando
várias
possibilidades de entradas, saídas, caminhos permeáveis e fluidos. Além de provocar nos pedestre o sentimento de interesse e descobertas, diminuindo sua inibição, por meio do alargamento das calçadas, criando espaços de transição entre o público e privado, convidando as pessoas a conhecerem e vivenciarem os espaços e as atividades propostas, bem como a valorização da Serra do Itapety pela própria arquitetura, criando ângulos e espaços para momentos de contemplação da Serra.
O projeto deverá ter um volume formado por um conjunto de várias estruturas, entre a metálica e a estrutura convencional (alvenaria e concreto), com sua forma assemelhando-se a um camaleão, disposta no terreno a fim de valorizar a vista e tendo seu melhor aproveitamento com relação aos