Será que a nossa razão está adormecida quando vivemos na ignorancia?

Será que a nossa razão está adormecida quando vivemos na ignorância?
Francisco Goya pintou um quadro intitulado como “O sono da razão produz monstros”, nesse seu quadro está presente um homem, que na minha opinião representa todos os seres humanos, e também estão presentes monstros. O quadro de acordo com título representa todos nós, Homens, que vivemos na ignorância, assim sendo e tal como o pintor refere no título, esta acaba por produzir monstros. E será que podemos afirmar que a nossa razão quando está adormecida produz monstros?
Partilho da opinião de que sim. Todos nós devemos raciocinar sobre o que nos acontece na nossa vida. Pois se não compreendemos, refletimos, ou ajuizamos os nossos pensamentos, é nos levado a criar fantasias, fantasias essas que nos conduzem à falta do verdadeiro conhecimento. E quando vivemos na ignorância estamos tão habituados a esta, que não nos apercebemos que aquilo em que acreditamos não passa de uma crença não verídica. E então, isto vai ao encontro do título do quadro referido, que durante o adormecimento da razão esta produz monstros. Os “monstros” a que se refere é à ignorância, e se acreditarmos nela, dificilmente procuramos o conhecimento e a verdade, nestes casos, a nossa razão permanece adormecida, e com muita dificuldade a conseguimos acordar.
E este adormecimento da razão ocorre quando, por exemplo, nos conformamos com a rotina que vivemos no nosso dia-a-dia. O melhor seria se levantássemos questões sobre o porquê das coisas, o que nos ajudaria a alcançar o conhecimento, apesar de, talvez no princípio, tudo nos pareça um absurdo e queiramos desistir e permanecer na nossa zona de conforto, ou seja na ignorância- tal como aconteceu ao prisioneiro da caverna que se soltou e procurou a luz, no texto da Alegoria da Caverna- assim chegaremos ao fim com um belo sabor a vitória, a vitória da verdadeira sabedoria, do verdadeiro conhecimento.
Mas, para tal, temos que despertar a nossa razão para a realidade, e mantê-la