Serviço social

Serviço social: A ilusão de servir

Capitalismo industrial e polarização social

É conhecendo a história da humanidade que percebemos a evolução das relações sociais, principalmente o movimento capitalista que criou uma separação social, entre aqueles que detêm o poder, do povo que como maioria sempre esteve submetida aos mais ricos, de forma muito maior do que a já existente. Na história socioeconômica há pelo menos três grandes vertentes que devem ser examinadas, segundo Dobb, quando se pretende obter uma compreensão do capitalismo. A primeira proposta a ser analisada é do economista alemão Werner Sombart, que de forma idealista trata a origem do capitalismo como uma tendência do desenvolvimento natural do ser humano, em busca pela adaptação da evolução do ser humano social. A segunda proposta, segundo Martinelli acentua o caráter do sistema comercial do capitalismo, situando-o como uma forma de organização da produção que se move entre o mercado e o lucro. Esta tese em parte sustenta a teoria do capitalismo voltado para o lucro de quem vende, ou mesmo compra. Ignorando as consequências desta relação da obtenção do lucro, para a sociedade principalmente, para os trabalhadores mais pobres. Sendo assim nestas duas teses não é possível identificar a origem do serviço social. Foi do pensador Karl Marx, a teoria de que o capital é uma relação social e o capitalismo um determinado modo de produção, marcado não apenas pela troca monetária, mas principalmente pela dominação do processo de produção pelo capital. O modo de produção capitalista defina assim, uma forma especifica de relação social entre os homens e as forças produtivas. Como consequência, uma nova estrutura social, pois a concentração dos meios de produtividade estava nas mãos de uma classe que representava a minoria da sociedade, determinando assim o aparecimento de outra classe, constituída por aqueles que nada tinham, a não ser a própria força de trabalho. Grandes