serviço social
Hoje no Brasil apenas 25% de pessoas são contrárias as cotas raciais. Número bem maior do que o de brasileiros que concluirão uma faculdade. Vou deixar claro que esse texto não é contra as cotas em si, somente contra as cotas “raciais”. (Fonte: Universidade Federal do Mato Grosso do Sul – MS)
Todos já ouvimos aquela velha história de que o negro foi trazido escravo contra a sua vontade, sendo posteriormente marginalizado com o fim da escravatura.
Por que eu, que nem branco sou, devo ceder uma vaga conquistada com meu mérito a uma pessoa de cor apenas devido à ancestralidade dela? Já pensou se um índio invadisse sua casa para pedir compensação pelas terras que o homem branco tomou dele?
Responsabilizar os brancos de hoje pelo que os brancos do passado fizeram é um absurdo. Isso não faz sentido.
Eu tenho vários negros e brancos, uns mais pobres e necessitados e outros com situação financeira boa. Por que razão meus amigos negros devem merecer o privilégio de ter uma cota e meus amigos brancos não, sendo que todos nasceram da mesma forma, e não tem deformidade alguma. As cotas fazem com que um negro pobre tenha um privilégio frente a um branco de mesmo nível social.
Dar privilégio para que alguém possa estar em determinado lugar com base na cor de sua pele se consiste no pior tipo de racismo que existe. Que diferença faz se o dentista é branco ou negro, sendo que vão receber o mesmo valor pelo atendimento ao paciente, o que interessa não é a cor do dentista, mas a sua qualidade.
Ao impor uma cota racial, o Estado está indo além a meritocracia com uma imposição ignorante de que determinadas vagas devem ser destinadas a negros a despeito do mérito de outros. Um país justo não é um país que tem igualdade absoluta entre brancos, pardos, amarelos e negros; mas um país onde qualquer um, não importando a cor ou a origem, possa perseguir seus sonhos através do fruto de seu trabalho.
Vivemos no país mais miscigenado do mundo, no