Serviço Social e questão social
Entretanto, as vinculações do Serviço Social profissional não se intercalam com a “questão social”, mas sim com suas particularidades no campo da sociedade burguesa constituída na organização monopólica.
Na teoria de Marx, está aceito que o capitalismo passe por profundas mudanças na sua economia e na sua ordem. Se refere a época em que o capitalismo industrial incide o capitalismo dos monopólios.
Em relação as modificações ocorridas pelo capitalismo, não anularam as análises de Marx sobre o seu caráter essencial e o da ordem burguesa: o capitalismo monopolista coloca em prioridade, o sistema totalizante de contradições, alienação e transitoriedade história, todos eles desvelados pela crítica marxiana.
È importante perceber que a constituição da organização monopólica correspondeu à necessidade de possibilitar um objetivo principal: a ampliação dos lucros capitalistas através do controle dos mercados. Essa organização admite níveis e formas caracterizados que vão desde o “acordo de cavalheiros” à fusão de empresas, passando pelo pool, o cartel e o truste.
As implicações desses vetores na dinâmica econômica são fundas e largas. De uma parte, a intenção à equalização das taxas de lucro, objetivada no estágio industrial do capitalismo, É revertida em benefício aos grupos monopolistas. De outra, o próprio método de acumulação é modificado. O monopólio faz crescer a taxa de concorrência de trabalhadores ao exército industrial de reserva.
No momento “clássico” do capitalismo monopolista, dois outros elementos característicos da monopolização fazem sua entrada no panorama social. O primeiro deles diz respeito ao fenômeno da supercapitalização. O segundo componente a destacar aqui é o parasitismo que se instaura na vida social em razão da ampliação do monopólio.
O Estado, desde quando a pressão da burguesa