Serviço social no ambiente hospitalar
Vítima de pneumonia aguda, insuficiência renal, diabetes e mal de Alzheimer, ela deveria ser transferida para um leito de UTI, o que não aconteceu.Segundo Jeanne Cavalcanti, amiga de Teresa, ela foi atendida na última quinta-feira no Hospital Municipal Abelardo Gadelha da Rocha e transferida no dia seguinte para o Hospital Maternidade Paulo Sarasate, ambos em Caucaia, por necessitar de cuidados médicos especiais. “O médico disse que o estado dela era grave e que precisava ficar num leito de UTI”, diz Jeanne. “A gente pode esperar em qualquer fila, mas não por Unidade de Tratamento Intensivo. Isso é uma calamidade”, revela a amiga inconformada. De acordo com a médica da Central de Regulação Estadual do Sistema único de Saúde (SUS), Nelânia Ximenes Castro, não foi pedido leito de UTI para Teresa. “Desde o começo ela era uma paciente grave. Apenas foi pedido um hospital de maior porte”. Além de Teresa, uma outra paciente esperava, até às 22 horas, ser transferida do Hospital Paulo Sarasate para uma UTI. Maria Mozarina, de 61 anos, sofre de úlcera do estômago e há 15 dias está na fila. Até às 22 horas de ontem, três pacientes tentavam um leito na Unidade de Tratamento Intensivo no IJF. No final da tarde de ontem, o diretor do Paulo Sarasate, Eduardo Barros da Silva, ainda não tinha conhecimento do caso alegando que era cirurgião