Sermão
Sua origem e desenvolvimento A origem do processo de interpretação está fundamentada no soferismo que procura levar as pessoas aplicá-las em os ensinamentos contido na lei para sua vida contidiana. Esdras é um exemplo disso. Esdras é descrito como um escriba versado na lei de Moisés que havia disposto o coração para buscar a lei do Senhor e para cumpri-la. Ele não apenas lia no Livro, na lei de Deus, como também dava “explicações, de maneira que se entendesse o que se lia. Isso é exatamente o que o soferismo também buscava fazer. Eles se propuseram à tarefa de não apenas fazer da Torah uma possessão do povo, mas também de descobrir e interpretar seu significado de modo que os homens pudessem aplicá-la a sua vida cotidiana. Para eles, a Torah era muito mais que a sobrevivência de um passado glorioso com um valor apenas arcaico; era um profeta pela qual a palavra de Deus podia ser transmitida de geração a geração. Sua palavra não era estática, mas dinâmica, capaz de novas interpretações para cada era subsequente e capaz de aplicação renovada para cada aspecto da vida humana. Os costumes e tradições, principalmente de natureza religiosa, que haviam surgido no decurso dos anos, passaram a ser aceitos como autoridade na prática do judaísmo, muito embora não houvesse nenhuma justificação para tal na Torah. No devido tempo, surgiu a pergunta concernente à relação entre a autoridade da tradição e a autoridade da Torah escrita. Estava claro que não poderia haver duas autoridades independentes. E assim surgiu a importantíssima crença de que a Torah era mais do que simplesmente a palavra escrita das Escrituras, mas incluía também a tradição que havia sido passada de geração a geração. A Torah era dividida em escrita e oraL e cada uma delas tinha igual autoridade. E não apenas isso; Os fariseus eram firmes defensores da autoridade da tradição oral ao que os saduceus eram amargamente contrários. Estes, por sua vez, embora tivessem suas próprias