Ser professora de bebês-resenha
O olhar diferenciado e atento tem de estar direcionado às crianças, enxergando-as como um ser completo, com muitas possibilidades, mas que só são percebidas se as professoras buscarem conhecer as suas particularidades tais como seus brinquedos favoritos, o jeito que cada um prefere dormir, entre tantas outras.
Esta é uma preocupação que deveria permear toda a educação de um modo geral, mas no caso das crianças pequenas, faz-se ainda mais necessário este olhar, uma vez que seus desejos e necessidades não são expressos por meio da linguagem verbal.
As atividades cotidianas em uma instituição de Educação Infantil tendem a ser automatizadas, de forma que a rotina muitas vezes acaba por abafar a percepção destas pequenas atitudes.
A autora relata alguns casos, nos quais podemos observar a importância de um afago ou de uma atenção mais individualizada dada às crianças.
São pequenos gestos que incluem os pequenos no contexto social em que eles estão inseridos. Não basta alimentá-los, limpá-los ou aquecê-los. É necessário estar atento aos benefícios que algumas atitudes, muitas vezes bastante sutis, trazem.
Os bebês são seres sociais e, assim sendo, torna-se ainda mais relevante que o adulto não seja a única referência deles na creche.
O trabalho com crianças tão pequenas muitas vezes passa desapercebido, pois os resultados de sua educação só serão notados nos anos seguintes. Por não produzem nada concretamente, têm-se por hábito pensar que os bebês só brincam, deixando escapar dos olhos de quem as observa, a importância da educação nestes primeiros