Sequência didática

Relatório
Ivana Alves da Silva[1]

Na atualidade, não cabe mais ao professor de Língua Portuguesa a tarefa de ensinar aos alunos somente a parte estruturante da língua, tampouco focar seu trabalho em questões discursivas e gramaticais.

Assim, há que se oportunizar dentro da rotina de Língua Portuguesa, um espaço onde a Comunicação Oral seja investida como conteúdo sistemático de ensino, haja vista que se configura como um eixo basilar da área e está contemplado no Plano de Ensino de Língua Portuguesa, mesmo que timidamente.

Dessa forma, quisemos trabalhar tal conteúdo considerando sua relevância para a formação do indivíduo, tendo em vista que é primordial usar o discurso de modo proficiente e adequado às diversas situações de uso.

Logo, nessa perspectiva, no espaço de formação continuada, dedicado ao aprimoramento da prática que tomamos conhecimento da proposta de trabalho.

No primeiro momento, não nos pareceu difícil, já que havia uma proposta de seminário em andamento para as turmas do 9º. ano, porém, com outra temática. Ainda não tínhamos consciência de que o foco desse trabalho não seria na temática “Gravidez na Adolescência”, mas no gênero seminário. Na realidade, sequer sabia que tal gênero necessitava de um trabalho melhor estruturado: com etapas melhor definidas, uma vez que os alunos precisavam aprender sobre a estrutura do referido gênero.

Foi assim, mais uma vez no espaço de formação, que a equipe de coordenação nos orientou para a produção de uma sequência didática. Isto posto, pensamos: “Não sei porque tanta complicação, não basta apenas os alunos saberem a temática e solicitarmos que a apresentem através de seminário? Foi assim que vivenciei na faculdade”.

Diante disso, para mostrar o equívoco do nosso pensamento estava deturpado e mais uma vez a formação estava ali a guiar nossos pensamentos por outro caminho e pautar as nossas ações, tendo em vista que

Ensinar língua oral deve significar para a escola