Sequestro do Metrô 123
A crise só existe após o fato gerador e, portanto, todas as técnicas e procedimentos criados pelos profissionais de comunicação são para tratar as conseqüências da crise e controlar os impactos provenientes deste.
O termo, gerenciamento de crise se configura em “estudar o ambiente” e treinar profissionais para estarem preparados para atuarem corretamente quando a crise chegar. É uma técnica extremamente necessária e imprescindível, entretanto, temos que considerar que ele existe para tratar e controlar as consequências desencadeadas após um fato gerador e não suas causas.
Vimos no filme “O sequestro do Metrô 123”, que ali houve uma sucessão de erros, primeiramente o maquinista foi dominado pelo sequestrador, não tendo nenhuma chance a seu favor. Após este ser dominado, o sequestrador passou a ter o total controle da situação, mostrando alí o fácil acesso dos sequestradores, sem que chamassem a atenção das autoridades de segurança da estação do metrô, porque o sequestrador estava na posição de um passageiro normal.
Após este fato, o sequestrador passou a contatar com a central e esta pode obter informação dos reféns e as condições que o sequestrador impunha. Na central foi montada uma equipe tática especializada para a negociação, esta equipe mostrou de inicio o seu preparo na atuação colocando à frente da negociação uma pessoa que conseguiu a confiança do sequestrador, para dar tempo de poderem organizar barreiras, em toda a cidade. Após iniciou-se a negociação, na qual foi solicitada a presença do chefe de polícia e o prefeito da cidade para que levantassem uma certa quantia em dinheiro da cotação da bolsa de valores do dia. Tomadas as devidas providências, o sequestrador ainda exigiu que a entrega do montante fosse feita pelo controlador do metrô, o mesmo que manteve contato direto com sequestrador. Não esquecendo de outro erro grotesco, o posicionamento do atirador de elite que causou um incidente por conta de um susto com um