Separação cromatográfica de compostos orgânicos

Laboratórios QO
Universidade de Aveiro

Separação cromatográfica de compostos orgânicos

Objectivo:

Aplicação das técnicas de cromatografia
Compreensão das diferenças entre cromatografia em coluna e em camada fina
Concluir qual a mais eficiente

Resumo:

Neste trabalho vamos utilizar como técnica de separação de pigmentos vegetais a cromatografia em coluna e em camada fina (TLC).
A cromatografia em coluna consiste na aplicação da amostra num extremo próximo da fase estacionária (pó de alumina) e, em seguida, à eluição (“arrastamento”) dos diversos componentes da mistura pela fase móvel (eluente), ou seja, sentido descendente.
A cromatografia em camada fina consiste na aplicação da mistura a separar num dos extremos da placa e o eluente desloca-se, por efeito de capilaridade, ao longo desta, no sentido ascendente.

Introdução:

Cromatografia é um conjunto de processos de separação de compostos, em que os componentes da mistura são distribuídos entre duas fases, uma estacionária e outra móvel. A separação resulta do facto dos diversos componentes da mistura serem arrastados com velocidades diferentes pela fase móvel (eluente) dadas às suas diferentes polaridades.
As técnicas de cromatografia diferem na natureza, ou estado físico das fases estacionária e móvel envolvidas.

Cromatografia de adsorção em coluna e em camada fina (TLC):

- Fase estacionária:
Adsorvente, a sua escolha depende da polaridade dos compostos a separar, os mais utilizados na separação de compostos orgânicos são a alumina (composto de alumínio, óxido de alumínio Al2O3) e sílicagel.
Quanto mais polar é o eluente usado mais rapidamente os compostos são arrastados ao longo da fase estacionária.
- Fase Móvel:
Normalmente varia-se a polaridade da fase móvel. Obtém-se um aumento da polaridade através, da substituição do eluente em uso por outro de polaridade mais elevada, ou utilizando mistura