Sentidos da Integralidade
Aluno: Augusto Campeao
Prof.: Luisa Santos
Ao descrever os sentidos da integralidade o autor Rubens Araujo, trata da mesma como sendo uma “IMAGEM OBJETIVO”, termo muito próprio para o atual quadro em que se encontra esse fundamento do SUS, uma vez que a integralidade não é desenvolvida em sua plenitude. Esse aspecto, de acordo com o autor, possui três sentidos que serão descritos posteriormente um a um, e para que a palavra integralidade esteja completa, os seus sentidos e aplicações devem, portanto, formar uma amalgama, ou seja, fundirem-se, harmonizarem-se.
O primeiro sentido da integralidade, diz respeito a um aspecto muito abrangente, pois se relaciona diretamente com as práticas médicas atuais. Desde muito tempo vem-se desenvolvendo o princípio fragmentador da medicina o que chamamos de medicina anatomopatológica, e a partir do momento que o modelo de especialização das praticas médicas foi implementado praticamente desaparece a imagem do médico generalista. Desta forma, o paciente passa a ser visto como uma “peça biológica”, termo que julgo ser um clichê, mas como a maioria dos mesmos, é inevitável, pois retrata muito bem o que acontece. Estamos diante de uma medicina fragmentadora, que de acordo com Ruben, recorta seu paciente, em busca daquilo que lhe trará resolução para o problema/sintoma que o mesmo apresenta naquele momento, esquecendo-se completamente de todos os outros aspectos da vida do paciente, aspectos como a vida social, psicológica e etc. Esse aspecto fragmentador que foi verificado causou e ainda causa tentativas de mudança dos currículos das faculdade de medicina, que vem tentando amenizar a visão da medicina fragmentadora, implantando-se matérias como saúde coletiva, que visam o aspecto social da doença, buscando entender as causas da mesma. Sendo assim um médico que busca a integralidade seria aquele que aproveita sua consulta para apreciar outros aspectos que são fatores de risco para o