A EPT sob a perspectiva da Psicologia Social do Trabalho
Estudos recentes da Psicologia Organizacional e do Trabalho no Brasil tem se concentrado nas seguintes questões:
- Questões organizacionais: são considerados como processos psicossociais, que estruturam a vida dos indivíduos e o funcionamento das sociedades.
- e do trabalho enquanto formador do psiquismo humano analisando aspectos relacionados: à saúde, ao gênero, à violência, ao trabalho precoce, a aos aspectos de subjetivação.
A análise destas questões tem se destacado devido à importância observada em conhecer o comportamento humano no contexto do trabalho, conforme nos relata,
Tal compreensão também se mostra relevante para que organizações e governantes de fato reconheçam a interferência dos aspectos afetivos no/do trabalho e busquem contemplá-los em suas respectivas políticas de recursos humanos e políticas públicas (Bastos, 2003; Codo, 2006). (TONETTO, pág. 8)
Levando em consideração o caráter emancipatório do trabalho sob análise da Psicologia Social Crítica, entendemos que isto significa,
Pensá-lo e inscrevê-lo dentro de múltiplas possibilidades. O sujeito solidário, mas livre, precisa poder escolher, intersubjetivamente, dentro de seu contexto, a melhor forma de emancipar-se. Esta é uma questão ética sob o ponto de vista societal, mas também do científico; é preciso pensar, então, formas de facilitar a produção de novos processos de subjetivação, facilitadores da singularização, da criatividade e da inovação no campo do trabalho, sempre na perspectiva da eficiência sistêmica. (VERONESE, GUARECHI, pág. 5)
Isto significa que devem ser implantados nas organizações meios para que o indivíduo, trabalhador, possa se desenvolver e a partir de seu desenvolvimento agregar valor ao seu trabalho e ao meio em que vive. As formas para se obter este desenvolvimento devem ser garantidas pelos mecanismos institucionais de acordo com o que nos falam Veronese e Guareschi.
Quem trabalha, deverá