HHHH
O Transtorno de Déficit de Atenção/ Hiperatividade (TDAH) é marcado por diversos problemas relacionados à falta de atenção, hiperatividade e impulsividade. Esses problemas são resultados de um desenvolvimento incompatível ao esperado e causam dificuldades na vida cotidiana do indivíduo. O TDAH é um distúrbio que abrange fatores genéticos, biológicos, sociais, afetivos e vivenciais que contribuem para a intensidade dos problemas experimentados. “Foi comprovado que TDAH atinge 3% a 5% da população durante toda a vida” (ALKMIM; BERTOSO apud GOLDSTEIN, 2011).
“O déficit de atenção com hiperatividade é um distúrbio evolutivo do autocontrole de origem neurobiológica, que interfere no desenvolvimento psicológico normal da criança e dificulta o desenrolar das atividades cotidianas comuns: ir à escola, brincar com os colegas conviver serenamente com os pais e em geral, inserir-se normalmente na sociedade”. (ALKMIM; BERTOSO apud MARZOCCHI, 2011).
CARACTERÍSTICAS NEUROLÓGICAS Existe um grande número de estudos a respeito TDAH, que consideram que fatores genéticos e ambientais influenciam em seu desenvolvimento, entretanto sua causa ainda não foi definida. A Associação Brasileira de Déficit de Atenção destaca que:
“portadores de TDAH têm alterações na região frontal e as suas conexões com o resto do cérebro. A região frontal orbital é uma das mais desenvolvidas no ser humano em comparação com outras espécies animais e é responsável pela inibição do comportamento (isto é, controlar ou inibir comportamentos inadequados), pela capacidade de prestar atenção, memória, autocontrole, organização e planejamento. O que parece estar alterado nesta região cerebral é o funcionamento de um sistema de substâncias químicas chamadas neurotransmissores (principalmente dopamina e noradrenalina), que passam informação entre as células nervosas (neurônios)” (ABDA, 2006).
As causas para alteração nos neurotransmissores da região frontal e suas conexões podem ser