Senso Comum

A ciência nas universidades brasileiras sempre foi um reflexo da ciência no Brasil como um todo, nunca fomos um país com um grande polo científico ou ainda com grandes investimentos em ciência, mas temos mudado essa realidade aos poucos. Nos últimos anos é que finalmente tivemos foco do governo para essa questão, em 1951 foi criado o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) para incentivar a área, e mais recentemente temos o programa chamado "ciência sem fronteiras” que visa a internacionalização da ciência nacional nas universidades, promovendo intercâmbios para que os alunos possam trazer conhecimentos de fora, aprendendo com os melhores. Nada melhor do que viver entre eles e absorver suas experiências, voltando mais qualificados para o Brasil e ganhando uma nova visão científica. Como resultado dessas ações passamos de 21º para 13º no ranking de produção científica.
O primeiro passo para seguirmos mudando essa realidade é mais incentivado do Estado, muitas pesquisas no Brasil ainda são feitas para que continuem sendo patrocinadas devido a dificuldade de apoio nessas área, e não visando realmente inovar. Apenas 1,16% do PIB nacional é investido em pesquisa e desenvolvimento contra mais de 2,5% nas maiores nações desenvolvidas. Com essa realidade dificilmente veremos algo sendo criado a nível mundial para sequer concorrer ao Nobel. O grande desafio para os próximos anos é investir cada vez mais em pesquisas, buscar parcerias internacionais, especializar seus cientistas ou futuros cientistas e disponibilizar financias para que os pesquisadores realmente tenham condições de se destacar no cenário mundial. Sem o apoio do governo jamais teremos condições de disputar igualmente com países como Japão e Estados Unidos.