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Valdomiro Halvei Barcellos
“A comunicabilidade dos espíritos com os encarnados não é um fato recente, mas antiguíssimo, com única diferença que no passado era apanágio dos chamados iniciados e na atualidade, com o advento do espiritismo, tornou - se fenômeno generalizado em todas as camadas sociais. A possibilidade dos espíritos de se comunicarem é uma questão muita bem estabelecida resultante de observações e experiências rigorosamente realizadas por eminentes pesquisadores. Os espíritas não têm dúvidas a esse respeito; porém, determinados irmãos que abraçam correntes religiosas diferentes da Dou E, procuram crítica - la, chamando a atenção, entre outras coisas, sobre a proibição mosaica de evocar os mortos...” (Apostila FEB).
“Se a Lei de Moisés deve ser tão rigorosamente observada neste ponto. Força é que o seja igualmente em todos os outros. Por que seria ela boa no tocante às evocações e não mais em outras partes?
A proibição, tinha, pois, razão de ser. Nos dias atuais o ser humano adquiriu novas conquistas, o progresso humano se fez pelo predomínio da razão e a prática do intercâmbio espiritual defendida pelo Espiritismo tem outras finalidades: moralizadora, consoladora e religiosa ““.
Deve o espiritismo condenar tudo o que motivou a interdição de Moisés?
Os Espíritas não fazem sacrifícios humanos, de animais, de plantas, não interrogam os mortos, os adivinhos e magos para informar - se de coisa alguma, não usam medalhas, talismãs, fórmulas sacramentais ou cabalísticas para atrair e afastar espíritos.
A evocação dos espíritos exercida pela prática espírita tem o fito de receber conselhos dos espíritos superiores, moralizar aqueles voltados para o mal e continuar com as relações de amizade de amor entre entes queridos que partilharam ou não a vivência reencarnatória.
Pelas orientações instrutivas e altamente moralizadoras fornecidas pelos benfeitores espirituais, pelo valioso aprendizado oferecido pelos