Resenha do livro "Sobre a Morte o morrer"
A morte é vista como a maior crise que o homem enfrenta. Não importa a cultura ou o tempo, o ser humano não está totalmente preparado para enfrentar a morte, todos a temem, evitam discutir sobre o assunto, ao invés de compreendê-la e aceita-la; e isso só será possível se cada um refletir sobre a própria morte individualmente.
Hoje em dia morrer é sobre tudo solitário, muitas vezes mecânico e desumano. Diferente de antigamente, aonde as pessoas podiam morrer na tranquilidade do lar, hoje as pessoas morrem na confusão dos hospitais.
Quando doentes, as pessoas parecem perder o direito de opinar, não sendo levados em conta seus sentimentos, seus desejos. Em ambientes hospitalares, não têm oportunidade de falar sobre o seu medo de morrer, pois não há uma comunicação entre pacientes e corpo hospitalar sobre o assunto. É preciso atenção ao paciente, as suas necessidades, pois muitas vezes ele não expressa de maneira direta os seus temores.
A falta de diálogo entre o paciente e os profissionais da saúde e a falta de preparo com a morte, faz com que o paciente tenha dificuldade em aceitar o seu estado, podendo gerar conflitos durante o tratamento.
No livro temos o exemplo de uma situação contrária, onde o médico não aceita a condição do paciente, que deseja a morte. É importante que o médico prolongue a vida do paciente, mas também é de extrema importância levar em consideração as necessidades do paciente, discutindo às com ele. É preciso ajuda-los a morrer de maneira mais humana.
Quando o paciente tem uma doença terminal é importante informa-lo sobre o diagnóstico, para que ele possa refletir sobre a morte e encontrar uma maneira de lidar com ela. A maneira como ele vai receber a noticia varia de acordo com a sua personalidade, e é importante que o profissional saiba observar e lidar com essas diferentes reações. Deve ser falado sobre o risco de morte e sobre os tratamentos disponíveis, dando