senso comum
CIÊNCIAS SOCIAIS - NOTURNO
PRIMEIRO SEMESTRE
Com base nas constatações e afirmações que Marilena Chauí expõe em seu livro Convite á Filosofia, presente na unidade 7, capítulo 1, desta mesma obra, tento expressar uma situação ou ocasião que me aconteceu, na qual vi e vivenciei uma situação baseada no senso comum. A realidade dispare que percebi após a desconstrução dessa visão me fez perceber quanto maiores passaram a ser minhas opiniões e questionamentos. Ponto inicial do meu senso crítico.
Desde minha juventude, no início de minha formação intelectual no ensino médio, sempre tive interesse pelas relações humanas e sua organização. Isso me levou a encontrar os espaços e brechas para conseguir satisfazer minhas dúvidas e construir um caminho, para entender o homem como um todo. Isso me fez participar de grupos organizados urbanos e movimentos sociais, onde me deram mais uma pista do que queria para mim.
Acredito-me que quando ingressei no curso de História no ano de 2010 aqui mesmo pela FMU, que compartilhava da idéia geral e comum de todos que entram neste curso. A visão fechada, simplista e errada, de que a História como ciência, é algo mensurável em fatos e no encordoamento de fatos criando uma espécie de linha do tempo, onde os fatos são soberanos, não interpretáveis e não subjetivos. Prisma esse que aprendemos na forma didática, no ensino fundamental e médio, onde o modelo educacional consiste nessa forma de aprendizado.
A partir das aulas que tive com meus professores de ensino teórico e metodológico, abriram-se de uma forma tão completa a visão crítica e vontade investigativa e questionadora. A desconstrução desse senso comum me é hoje um marco pessoal. Marco esse tão importante e imprescindível nos cursos humanistas.