senso comum
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Senso comum e ciência Podemos conceituar senso comum como opiniões aceitas em determinadas épocas por uma grande maioria de pessoas, sendo a minoria considerada aberrações por pensarem o contrário. É um saber que se adquire através de experiências vividas no próprio cotidiano. Já a ciência, é um método de pesquisa baseado na faculdade racional do ser humano e na comprovação experimental do fato pesquisado, ou seja um modo de conhecimento com absoluta garantia de validade. Relacionando senso comum e ciência, observamos que há um confronto entre os dois termos. O primeiro baseia-se nos sentidos, isto é, acredita no que vê ou sente ou naquilo que se tornou patente em virtude da evolução do conhecimento graças aos avanços da segunda, que é, por sua vez, menos crédula, objetiva busca critérios, avalia, busca leis de funcionamento e procura através do raciocínio frio e dos métodos experimentais a comprovação daquilo que os sentidos nos mostram. Observamos que são polos de um mesmo fenômeno, o pólo ciência representa a parte dinâmica do fenômeno que faz o conhecimento evoluir. É a fase construtora do conhecimento. O pólo do senso comum representa a fase conservadora do conhecimento e por isso tem a característica de imobilidade, tendendo a se repetir em um ciclo fechado, eternamente, se não for fecundado pelo dinamismo evolutivo da ciência.
Rubens Alves estimula nossa imaginação no capítulo I de seu livro “Filosofia da Ciência” nos fazendo entender que o cientista não é um símbolo de pessoa inteligente como pensamos e sim uma pessoa qualquer que apenas se especializou em algum conhecimento e por entender muito de tal assunto se tornou referência. Por outro lado uma pessoa que estuda muito um determinado assunto fica prejudicada em outros. O senso comum foi apenas uma expressão criada por indivíduos que consideram saber mais do que a maioria das pessoas. Por fim, Rubens Alves diz que “senso comum” e