Rubber Extrusion
Os equipamentos que executam este tipo de operação chamam-se extrusoras e o material que delas provém designa-se, habitualmente, por extrudido.
A técnica utilizada para forçar o composto de borracha através do gabarito está na base de uma das classificações das extrusoras. Assim, temos:
Extrusoras de êmbolo: a pressão necessária para forçar a passagem do composto de borracha através do gabarito é produzido por um êmbolo;
Extrusoras de fuso ou parafuso: a pressão necessária para forçar a passagem do composto de borracha através do gabarito é produzido por um fuso ou parafuso sem fim.
As primeiras extrusoras para borracha remontam a meados do século XIX, concretamente 1845. Eram máquinas do tipo êmbolo e foram utilizadas para revestir fios condutores com guta-percha (Henry Bewley e Henry Brooman) (Figura 1). Em 1846 foi registada uma patente para o revestimento de cabos eléctricos por este processo.
Fig. 1 – Extrusora de Henry Bewley e Henry Brooman
As extrusoras de êmbolo conferem ao processo um carácter descontínuo e, em consequência, uma produtividade mais baixa. Esta situação faz-se sentir com maior acuidade quando se pretendem obter grandes produções. Deste facto resultou a busca de uma técnica de maior rendimento e assim surgiram as primeiras extrusoras de parafuso. A primeira referência, data de 1865 e deve-se ao americano A. C. De Wolfe, técnico da empresa Kerite Company, o qual criou uma extrusora de parafuso que se destinava ao revestimento de condutores para utilização nas linhas do telégrafo. Técnicos alemães