Senso Comum X Conhecimento Científico
CONHECIMENTO POPULAR (SENSO COMUM)
O sendo comum é a forma mais utilizada para a construção do conhecimento. A interpretação do mundo com a atribuição de significado pode ser gerada pela necessidade de resolver problemas ou simplesmente com o intuito de facilitar a realização de atividades corriqueiras. Como exemplo, pode-se citar a organização dos povos pré-históricos, que passaram a cultivar seus alimentos próximo às suas moradias, aprendendo técnicas, afim de facilitar a colheita do mesmo, já que não precisariam mais andar longas distancias a procura do alimento. Essa técnica é mantida até hoje, com o cultivo de hortas.
O conhecimento gerado pelo senso comum não possui uma explicação, nem uma justificativa. Quanto um método para realização de algo funciona, o mesmo torna-se uma convicção, e é transferido para os outros indivíduos, sem necessidade de saber o “por quê” do funcionamento desse método.
Outra marca do senso comum é a subjetividade, já que o mesmo baseia-se na vivência. Como não se tem registros de comprovações científicas do conhecimento popular, o mesmo pode não ser real, nem verdadeiro. A crença de que comer manga e leite faz mal, foi e ainda é passada ao longo das gerações, no entanto a mesma é um mito criado na época do Brasil Colônia: “O leite era, então, um alimento bastante raro, e caro, exclusivo dos patrões, os senhores de engenho. Como eles não queriam que essa preciosidade fosse consumida por escravos, inventaram e espalharam a lenda, que sobreviveu até hoje", afirma a nutricionista Anita Sachs, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Sendo o senso comum subjetivo e inseguro, a linguagem utilizada é vaga, o que impede um maior estudo dos conhecimentos gerados, já que o vocabulário utilizado pode ter várias interpretações subjetivas e que variam com a situação que o mesmo será utilizado. O conhecimento do senso comum é impreciso e muitas