senso comum e ciência
Com base exclusiva no texto denominado “FILOSOFIA DA CIÊNCIA
INTRODUÇÃO AO JOGO E SUAS REGRAS” DO AUTOR RUBEM ALVES .
Pode se concluir que senso comum e ciência nada mais são de que variáveis de um mesmo produto (necessidade) que por métodos e meios distintos tentam obter a mesma finalidade: a manutenção e sobrevivência da vida e do bem estar daqueles a nossa volta.
O autor defende tal ponto de vista “O que eu desejo que você entenda é o seguinte: a ciência é uma especialização, um refinamento de potenciais comuns a todos. Quem usa um telescópio ou um microscópio vê coisas que não poderiam ser vistas a olho nu. Mas eles nada mais são que extensões do olho. Não são órgãos novos. São melhoramentos na capacidade de ver, comum a quase todas as pessoas. Um instrumento que fosse a melhoria de um sentido que não temos seria totalmente inútil, da mesma forma como telescópios e microscópios são inúteis para cegos, e pianos e violinos são inúteis para surdos.
A ciência não é um órgão novo de conhecimento. A ciência é a hipertrofia de capacidades que todos têm. Isto pode ser bom, mas pode ser muito perigoso. Quanto maior a visão em profundidade, menor a visão em extensão. A tendência da especialização é conhecer cada vez mais de cada vez menos.” ( RUBEM ALVES: FILOSOFIA DA CIÊNCIA INTRODUÇÃO AO JOGO E SUAS REGRAS;( item B1)
Editora Brasiliense 1981 O que nos leva a deduzir que a ciência nada mais e de que uma exacerbação de um determinado foco ou área do senso comum, de tal modo à ciência por meio da especialização trata de estudar praticamente tudo sobre quase nada de forma empírica e sistêmica, enquanto o senso comum sabe quase nada (de forma técnica) sobre praticamente tudo de forma intuitiva e por meios de conhecimentos básicos herdados de seus antecessores e ate mesmos contemporâneos.
Por tanto RUBEM ALVES desmistifica o cientista como um