Sensibilização à educação especial
“Contributo da pedagogia diferenciada para a construção de uma escola inclusiva”
Reflexão Crítica
“Contributo da pedagogia diferenciada para a construção de uma escola inclusiva”
As investigações efetuadas, sobre esta temática, levaram ao agendamento de conferências e estabelecimento de compromissos internacionais, como o Fórum Mundial de Educação para Todos (Jomtien, Tailândia, 1990), as Normas sobre a Igualdade de Oportunidades para Pessoas com Deficiências (1993), a Declaração de Salamanca (1994), a Carta do Luxemburgo (1996), o Enquadramento da Ação de Dakar (2000) e a Declaração de Madrid (2002), que preconizam a “educação para todos”, uma “educação inclusiva” assente em princípios de direito, igualdade de oportunidades e não de discriminação, seja ela positiva ou negativa.
Embora os compromissos internacionais, assumidos pelos políticos e pelos governos, sejam de fato importantes, não geram, por si só, um conjunto de práticas diferentes nas comunidades a que se dirigem. Dos compromissos às políticas que operacionalizem os meios humanos e materiais bem como a alteração das mentalidades para a sua concretização vai uma grande distância, mas tudo passa, em grande parte, pelo empenhamento político e pela gestão eficaz do sistema.
A mudança geradora de uma educação inclusiva é um dos grandes desafios da educação de hoje porque responsabiliza a escola por deixar de excluir para incluir e por educar a diversidade dos seus públicos e cuja meta seria a de alcançar o sucesso de todos e de cada um, independentemente da sua cor, raça, cultura, religião, deficiência mental, psicológica ou física. A implicação de todos os intervenientes no processo de tomada de decisão sobre as mudanças a realizar e a sua operacionalização, numa dinâmica de ação/reflexão/ação contínua e sistemática, poderá ser, para os professores e, em particular para o professor de apoio educativo, uma