Senhora

Senhora
(José de Alencar)

mas também pela visão panorâmica do Brasil, retratando-o de norte a sul e fixando os vários períodos de nossa história.
Romances: Cinco minutos (1856), O guarani
(1857), A viuvinha (1869), Lucíola (1862), Diva
(l864), Iracema (1865), O gaúcho (1870), A pata da gazela (1870), O tronco do ipê (1871), Guerra dos mascates (1871-1873), Sonhos d’ouro (1872), Alfarrábios (1873), Ubirajara (1874), Senhora (1875),
O sertanejo (1875) e Encarnação (1893).

Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

1. BIOGRAFIA E BIBLIOGRAFIA
José Martiniano de Alencar nasceu em Mecejana,
Ceará, a 1º de maio de 1829. Ainda criança, mudouse com a família para o Rio de Janeiro, onde fez estudos elementares e secundários. Ingressou na
Faculdade de Direito de São Paulo e aí fundou uma revista semanal de Ensaios Literários. Ao terminar o curso, voltou para o Rio e passou a exercer a função de advogado e a colaborar diariamente no jornal
O Correio Mercantil.
Em 1856, Alencar iniciou sua polêmica a respeito de
A Confederação dos Tamoios, de Gonçalves de Magalhães, no Diário do Rio de Janeiro, sob o pseudônimo de Ig. Desentendeu-se com o próprio imperador d. Pedro II, amigo particular do autor do poema. Nesse mesmo ano, publicou seu primeiro romance, Cinco minutos.
Em 1857, escreveu O guarani como resposta à discussão sobre a obra de Gonçalves de Magalhães.
Alencar candidatou-se a deputado pelo Partido
Conservador pelo Ceará e foi eleito, tentando dar prosseguimento à carreira do pai, que era senador do Império. Em 1861, estreou na política. Em 1864, casou-se com Ana Cochrane. Em 1868, tornou-se ministro da Justiça e, no ano seguinte, candidatou-se a senador pelo Ceará. Foi o mais votado, mas seu nome acabou vetado pelo imperador. Encerrou a carreira política, dedicando-se integralmente à literatura.
Viajou para a Europa em tratamento de saúde em
1877. Quando voltou ao Rio, no mesmo ano, morreu aos 12 de dezembro, com 48 anos de