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Introdução

Vivemos na era da informação e essas informações são atualizadas de uma forma tão rápida, quase como que com um piscar de olhos. Isso não seria diferente com a indústria fonográfica: vinil, cassete, CD, DVD e a temível Internet que permite com que se baixem quase todas as músicas, álbuns completos, shows... Há anos as gravadoras veem lutando pela sua sobrevivência, mas como deixar de fechar no vermelho? Como utilizar esses avanços tecnológicos para reverter esse quadro e deixar os donos das gravadoras mais otimistas?

Impactos nos recursos materiais, humanos, financeiros e tecnológicos
Durante o período de 2002 a 2012, o mercado fonográfico americano, o maior do mundo, teve suas vendas despencando significativamente. Porém, em 26.02.2013, um relatório divulgado pela IFPI (Federação Internacional da Indústria Fonográfica) deu conta de um avanço de apenas 0,3% em 2012, deixando assim os músicos e artistas um pouco otimistas.
Em 2008 a gravadora britânica EMI anunciou uma redução de aproximadamente um terço do seu quadro geral de funcionários – cerca de 2 mil em todo o mundo. E o mesmo se deu nas demais gravadoras, algumas chegaram a fechar as portas por não conseguir recursos para se manterem.
Já aqui no Brasil, a renda com os discos diminuiu cerca de 31% ou 141 milhões de reais no período entre 2006 e 2007.
Isso começou a acontecer desde que as pessoas começaram a baixar as musicas pela internet, e terem seus álbuns e as musicas que queriam de graça. A pirataria tomou conta e as gravadoras não conseguiram encontrar maneiras para impedir que esse impacto fosse tão significativo.
Quanto vale a música? Quanto vale a nossa cultura? São perguntas que vêm sendo questionadas ao longo desses anos e que observamos estar cada vez mais perto de encontrar as respostas.

Rumos buscados pela indústria fonográfica
A indústria fonográfica vem há anos tentando encontrar alguma solução para amenizar esse impacto na perda das vendas. As gravadoras ganham