senhora
Hoeppner, A.F'.; Falco, P.B.2; Calijuri, M.C3.
*Universidade de São Paulo – Escola de Engenharia de São Carlos - Departamento de Hidráulica e Saneamento - BIOTACE (Biotoxicologia de Águas Continentais e Efluentes), São Carlos – SP, CEP 13566-590 – (anahoeppner@uol.com.br)
1Bolsista Fapesp/Iniciação Científica (N° Processo: 02/01394-8). 2 Bolsista Fapesp/Doutorado (N° Processo: 01/08469-0)
3Professora Associada do Departamento de Hidráulica e Saneamento – EESC/ USP
Palavras-chaves: lagoas de estabilização, variação nictemeral, estratificação térmica.
INTRODUÇÃO
As lagoas de estabilização são locais construídos para armazenamento de águas residuárias de origem doméstica, industrial ou agrícola a fim de remover matéria orgânica através de processos biológicos realizados por microrganismos. Este mecanismo, dependendo da presença de oxigênio dissolvido no sistema, é realizado de maneiras diferentes; assim, as lagoas podem ser denominadas de anaeróbia, facultativa ou aeróbia (maturação).
A degradação de matéria orgânica ocorre sob diversas condições de pH, condutividade, oxigênio dissolvido e temperatura, sendo que essas variáveis podem não estar distribuídas homogeneamente na coluna de água.
A temperatura influencia na distribuição das variáveis físicas e químicas à medida que torna a coluna d'água da lagoa dividida em camadas de diferentes densidades. Estas diferenças de densidade impedem a circulação da água verticalmente, dificultando a distribuição dos seus componentes. Este fenômeno é denominado estratificação térmica.
OBJETIVOS
Analisar a distribuição vertical do pH, oxigênio dissolvido e condutividade elétrica, em duas lagoas (anaeróbia e de maturação), através da comparação dos resultados destas variáveis com a existência, ou não, de estratificação térmica, durante período de 24h e em diferentes épocas do ano.
MATERIAL & MÉTODOS
O estudo foi