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EFEITOS DA EJACULAÇÃO PRECOCE PARA O CASAL
A idéia de que um grande número de relações sexuais em uma só noite é o certificado de virilidade é um mito antigo. Sexo, para alguns homens, passa a ser visto mais como obrigação do que prazer, dando um sentimento negativo à sexualidade.
São pessoas que têm como base a luta e a competição, não deixando espaço para o envolvimento emocional. Tais homens, preocupados com o desfecho, perderam as pistas eróticas, estando, muitas vezes, em uma relação puramente genital, sem conseguir incluir a mulher e suas necessidades. O sexo perde toda a conotação erótica e sensual, não permitindo que os parceiros se familiarizem com sensações agradáveis de prazer e bem estar.
Dessa forma, a rotina da ejaculação precoce desestabiliza o casal comprometendo o prazer sexual. Ao sacrificar o bem estar e a alegria da relação e do sexo, a parceria se transforma em fonte de desconforto e inseguranças, contribuindo para uma redução drástica do desejo sexual entre os dois.
É comum que ambos evitem o contato sexual por medo do fracasso, o que piora o vínculo emocional. O receio masculino para qualquer situação de intimidade bloqueia a mulher, tornando difícil ou mesmo inexistente, as trocas afetivas.
O homem sexualmente inseguro perde oportunidades de aprender sobre suas sensações eróticas, sendo que para uma relação de qualidade é preciso desenvolver intimidade e afeto. A mulher sexualmente insatisfeita pode desenvolver disfunções em função ao quadro do parceiro.
As interrupções constantes, na tentativa de bloquear o processo ejaculatório, impedem o encadeamento da excitação feminina, que raramente atinge o orgasmo pela penetração. A insegurança na cama pode fazer com que o casal procure por outros focos de prazer ou fuga, havendo uma dedicação cada vez menor ao relacionamento.
Por conta disso, passam a pensar, por exemplo, sobre a possibilidade de uma relação extraconjugal como uma saída compensatória. Elas precisam