Semiótica
Os signos Sonoros
“Dada à capacidade do som para criar experiências únicas e temporais ao de outros meios de comunicação, ao que parece não por acaso que ele alcançou um papel importante no filme. Quando uma montagem de filme feito de cortes no tempo e no espaço faz uma experiência temporal caótica, fracionada, o som pode trazer para a imagem de uma trajetória temporal abrangente. Em contrapartida, quando um filme rodado implica tempo linear, o som pode impor a experiência do tempo não-linear”. (Martin Stig, Andersen)
Signo : Sons e trilhas
Sala do Psiquiatra
Sons de chuva e trovões entrecortam o diálogo gravado numa fita-cassete, ouvida por um psiquiatra enquanto faz anotações, uma melodia melancólica de violinos, piano e sintetizadores constrói uma imagem de tensão e perplexidade no espectador, remetendo ao clima sombrio dos filmes de suspense de (Hitchcock), da década de 60 onde o espectador aguarda a próxima cena em estado de alerta.
O Motel
Sons de chuva e trovões seguem numa constante neste thriller, o tom sombrio da composição é suave, com elementos eletrônicos e loops acompanhados por guitarra elétrica tudo dentro de uma orquestra que por vezes aumenta a tensão com ataques fortes de instrumentos de sopro e cordas e uma percussão bem marcada e até instrumentos árabes trazendo uma sonoridade diferente.
Sala de audiência
Durante grande parte do filme a orquestra cria cores diferentes as cenas, partindo do princípio que o ambiente e ação define as linhas melódicas, tensionando e distensionando climas, levando o espectador não largar da tela, numa expectativa sem fim.
A fazenda de limões e laranjas.
O clima tenso da trilha continua numa crescente que vai culminar em (Flashback´s), totalmente neuróticos e confusos, onde a percussão junto com a orquestra e seus metais dá um tom histriônico para assim finalizar a película numa cena que acontece no presente.
Os