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Nem todo consumo de álcool configura o alcoolismo. Define-se o alcoolismo como o consumo excessivo, duradouro e compulsivo de bebidas alcoólicas, o qual degrada a vida pessoal, familiar, profissional e social do indivíduo. Diz-se que uma pessoa é dependente do álcool quando ela não tem mais forças para interromper o consumo e, se o interrompe, apresenta sintomas desagradáveis que cedem com o retorno ao álcool. A esse fato chama-se abstinência.
Antes da dependência ocorre a tolerância, que é o fato de uma pessoa precisar de doses cada vez maiores para produzir os mesmos efeitos que antes conseguia com doses menores.
O álcool também pode ser consumido “socialmente” sem que a pessoa se torne alcoólatra. Na verdade, dentro do consumo “social” de álcool deve-se considerar como aspectos separados e clinicamente específicos:
O abuso do álcool, que é o consumo excessivo, mas episódico.
A intoxicação aguda ou embriaguez.
Ambas as situações podem gerar eventos desagradáveis e graves como alterações do comportamento, coma, ataque epiléptico, acidentes de vários tipos, desastres automobilísticos, etc.
Quanto ao alcoolismo propriamente dito, temos que considerar a dependência ao álcool e a síndrome de abstinência do álcool, ambas com consequências muito deletérias.
Segundo a revista médica “The Lancet”, dois bilhões de pessoas no mundo consomem álcool, das quais mais de 76 milhões têm problemas com esta substância. No Brasil, diversas estatísticas apontam que o alcoolismo afeta entre 3 e 6% da população, havendo uma prevalência de 5 homens para cada mulher acometida pela doença.
O alcoolismo gera custos muito altos para os serviços de saúde em todo o mundo, além de outros representados pela queda de produtividade, pois os alcoólatras têm os seus rendimentos profissionais seriamente prejudicados ou ficam impedidos de trabalhar.
Quais as causas do alcoolismo?
Em nosso meio, as bebidas alcoólicas são cada vez mais