Seminario transtorno emocional ligado ao esporte

Introdução

A depressão é um dos maiores problemas de saúde pública do mundo, devido à sua alta morbidade e mortalidade. Em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), são 350 milhões de pessoas deprimidas no planeta, ou cerca de 2% de todas as pessoas que existem na Terra. Ainda segundo a OMS, 9,5% das mulheres e 5,8% dos homens são ou serão vítimas da doença em algum momento da vida. Sua incidência é estimada em aproximadamente 17% da população mundial. Algumas de suas principais características são perda de peso, sentimento de culpa, ideação suicida, hipocondria, queixa de dores e, eventualmente, psicose. Esses sintomas são mais acentuados em deprimidos idosos do que em deprimidos jovens e contribuem para declínio cognitivo e do condicionamento cardiorrespiratório afetando assim a qualidade de vida e deixando muitas vezes de lado a vontade de praticar esporte, fator importante que ajuda na redução da depressão.

Para jogadores de futebol, depois da glória vem a depressão A depressão é mais comum do que se imagina entre jogadores de futebol. A constatação é do FifPro (Sindicato Mundial de Jogadores, em inglês), que publicou um estudo sobre o assunto.
De acordo com a pesquisa, 26% dos jogadores em atividade relataram que sofrem com ansiedade e depressão. Entre os ex-jogadores, o percentual é ainda maior - chegando a 39%.
"Nós identificamos que distúrbios mentais entre jogadores de futebol são mais frequentes do que em outras populações já analisadas", afirmou no estudo Vincent Gouttebarge, chefe da equipe médica do FifPro e coordenador do trabalho.’’

Método
Primeiro levantamento mundial do tipo, a pesquisa foi realizada por meio de questionários preenchidos por cerca de 300 pessoas. Delas, 180 eram jogadores em atividade e os 121 restantes já haviam se aposentado.Além da depressão, a pesquisa reúne dados sobre outros distúrbios - como o alcoolismo. O problema afeta 19% dos jogadores atuais e 32% dos