artigo clinica
Karine Martins de Oliveira Paixão
Gisele Carla da Silva
Orientadora: Nicole Zanett
Faculdades Integradas Iesgo – Formosa-GO, Brasil
INTRODUÇÃO
O presente artigo visa realizar um estudo de caso relacionado à nossa experiência no estagio supervisionado básico em psicologia clínica. A ansiedade tem sido um tema de grande relevância na nossa prática. Assim, abordaremos esta temática de forma abrangente e coerente.
A ansiedade faz parte de nosso existir, por sua vez, pode ser como um fenômeno que pode tanto nos beneficia, como nos prejudica, dependendo das circunstâncias ou intensidade, podendo tornar-se patológico, isto é, prejudicial ao nosso funcionamento psíquico. Muitos indivíduos apresentam os sintomas característicos da ansiedade, atribuindo apenas aos aspectos fisiológicos e orgânicos, não se atentando para as causas, para o que desencadeiam estes sintomas, não conseguindo perceber que na maioria das vezes estes sintomas advêm de um aspecto psicológico, de um processo de crise ou um trauma que o desestrutura, pois, naquele momento o indivíduo não dispõe de recursos suficientes pra enfrentar o conflito existente. Tavares, M. (2004) resalta que:
Crise, no sentido psicológico, é um processo subjetivo de vivência ou experimentação de situações de vida, nas quais condições internas e externas mobilizam uma pessoa e demandam novas respostas para as quais ela ainda não adquiriu, não desenvolveu, não domina ou perdeu capacidade, repertórios ou recursos capazes de dar solução à complexidade da tarefa em questão.
A ansiedade é uma reação normal em todas as pessoas, o que difere o normal do patológico é o grau ou a intensidade que, quando se encontra em níveis elevados pode desencadear transtornos que tendem a prejudicar a vida do indivíduo nos aspectos emocionais, sociais, comportamentais e mentais, trazendo muitas consequências e sintomas. O medo se torna exagerado, sem uma causa aparente e sem o indivíduo saber o que o levou