Resumo do artigo: o sujeito/pesquisador na pesquisa em psicologia clínica
Desde o nascimento na Psicologia como ciência (com Wundt), vemos esta ser atravessada por duas tradições epistemológicas e metodológicas:
1- A investigação naturalista do psiquismo (desenvolvida nas universidades); e
2- A investigação clínica do psiquismo (desenvolvida nos contextos práticos psicológicos, tendo dificuldade de se inserir no meio acadêmico)
Em decorrência disso, a legitimidade da pesquisa no âmbito da Psicologia Clínica é questionada.
Psicologia Clínica – Origem e Definição
Este termo foi criado pelo psicólogo experimental Lightner Witmer, que tentava aplicar na prática seus achados dos experimentos laboratoriais. Ele estabeleceu a 1ª clínica de Psicologia na Pensilvânia em 1896. Nesse mesmo ano ele usou pela 1ª vez o termo Psicologia Clínica e ministrou o 1º curso dessa matéria. O autor dizia que a Psicologia Clínica era um campo de estudo e de intervenção cujo objetivo seria o de examinar as aptidões dos sujeitos e suas deficiências com vistas à generalização destes achados. Seria, portanto, o exame e o tratamento de características individuais – não necessariamente anormais, associadas ao fenômeno do desenvolvimento. Alguns elementos são recorrentes até os dias atuais sobre a definições do campo de estudo e a atuação na Psicologia Clínica.
(Os autores reúnem alguns conceitos e definições extraídos de dicionários de Psicologia e áreas afins sobre a Psicologia Clínica – não achei pertinente colocar aqui, vou apresentar somente a conclusão que ele faz sobre essas definições, mas vou deixar todas elas em anexo no final caso alguém ache importante ler!)
De acordo com as definições trazidas dos dicionários e demais textos, foi possível encontrar as seguintes informações: o conceito de Psicologia Clínica está, em síntese, relacionado ao ato de diagnosticar, examinar, avaliar e tratar o indivíduo, mediante técnicas e princípios específicos e característicos da Psicologia Clínica. Parte das