seminario 4
Docente: Profª Sheilla Tribess
Discente: Ingrid Assis Rodrigues Turma 13
Seminário 4 – Lateralidade
Os estudos sobre a lateralidade têm recebido uma atenção muito especial de neurologistas, fisiologistas, psicólogos, pediatras e pedagogos, em geral. No entanto, o assunto parece não estar ainda bem definido, havendo na literatura pertinente um equívoco entre o que entendemos por direcionalidade e os aspectos básicos que envolvem a lateralidade.
Quanto às origens da lateralidade, são duas as teorias mais polemicas no momento. Uma refere-se a herança, isto é, a dominância lateral estaria diretamente relacionada com os fatores genéticos; a outra refere-se à dominância de um lado do córtex cerebral sobre o outro, isto é, a dominância hemisférica seria a determinante da lateralização corporal.
Com a intenção de verificar a fidedignidade da influência genética na lateralidade corporal, foram estudados gêmeos monozigóticos, isto é, indivíduos com a mesma composição genética, encontrando neles lateralidades diferentes.
Recentemente, surgiu na literatura uma teoria procurando explicar a preponderância dos destros sobre os canhotos e as causas que determinam o canhotismo.
Do ponto de vista genético, pode-se dizer que os canhotos são portadores de gene recessivo. Isso significa que, em cada acasalamento, devemos encontrar este gene no macho e na fêmea para que haja a probabilidade de termos um canhoto. Encontra-se, talvez, aqui a explicação porque existem menos canhotos do que destros, sem descartar evidentemente as influências sócio-culturais que podem alterar a lateralização dos indivíduos.
Do ponto de vista anatômico, podemos dividir o cérebro em dois hemisférios, direito e o esquerdo, cada um com determinadas funções específicas.
A partir dos estudos afásicos, em que se observou a influência do hemisfério esquerdo sobre o lado direito do corpo, e com base nas pesquisas até agora realizadas,