Semelhanças entre Dom Casmurro e Machado de Assis
Machado de Assis ocupava-se em celebrar missas, onde conhece o Padre Silveira Sarmento, que se tornou seu amigo e mentor de Latim; assim como Bentinho, que, em criança, foi destinado ao seminário e tinha aulas de Latim com Padre Cabral.
Machado de Assis também era órfão, porém de mãe – seu pai vindo a falecer posteriormente.
Machado também teve um grande amor, Carolina Augusta (que veio ao Brasil, alguns dizem para cuidar do seu irmão enfermo, outros, para esquecer uma grande decepção amorosa), com quem foi casado.
Machado era estéril (o que também se pensa ser Bentinho, o que ocasionou a traição), portanto não teve filhos com Carolina.
Apelidado de Bruxo do Cosme Velho, talvez daí o nome de um dos pesonagens: Tio Cosme.
Machadinho, como era chamado por Carolina, teve casos extra conjugais.
Bento Barroso Pereira teria sido escolhido padrinho do escritor, caso ele não tivesse falecido dois anos antes de Machado nascer. Sabe-se que a esposa do Bento, Maria José de Mendonça Barroso Pereira, então viúva em 1839, foi escolhida para ser madrinha do autor de Quincas Borba. Para padrinho, chamaram um genro de Maria José, Joaquim Alberto de Sousa da Silveira, que era viador do Paço Imperial, Comendador da Ordem de Cristo e Oficial da Ordem Imperial do Cruzeiro. Este incidente biográfico pouca importância teria na vida de Machado, se não fosse um pequeno detalhe. Os pais do futuro escritor, Francisco José e Maria Leopoldina, para agradecer tamanha distinção e homenagear aquelas pessoas tão nobres e generosas, que se dispunham a apadrinhar uma criança de classe social inferior a deles, haviam prometido batizar o menino com o nome dos padrinhos, Joaquim e Maria. É por isso que ele recebeu na pia batismal o nome de Joaquim Maria Machado de Assis. Ora, se Bento Barroso Pereira ainda fosse vivo, é natural que ele fosse o padrinho escolhido. Decorre daí, que o escritor possivelmente não